Anesthesia Tutorial of the Week Quiz

1) As artérias cerebrais posteriores nunca estão envolvidas nas alterações patológicas cerebrovasculares em pacientes com doença de moyamoya.

2) A incidência geral da doença de moyamoya é mais alta no Japão, em comparação à maioria dos outros países.

3) As descobertas tanto da angiografia cerebral como da angiografia por ressonância magnética (ARM) podem ser utilizados para diagnosticar a doença de moyamoya.

4) Foi relatado que a doença de moyamoya está ligada a tratamentos de irradiação craniana, com uma prevalência próxima de 10-20%.

5) Os agentes antiplaquetários são recomendados para pacientes sintomáticos e assintomáticos com doença de moyamoya.

6) A revascularização cirúrgica é eficaz na interrupção da progressão da doença de moyamoya.

7) Para pacientes pediátricos com doença de moyamoya, é mais frequentemente utilizado um procedimento de bypass indireto do que um procedimento de bypass direto.

8) A neovascularização cerebral leva cerca de duas semanas para se desenvolver após a cirurgia de bypass.

9) Um histórico anterior de TIAs frequentes é um fator preditivo de eventos isquêmicos pós-operatórios.

10) A pré-medicação é importante em pacientes pediátricos, para evitar choro e/ou hiperventilação. No entanto, a sedação excessiva também deve ser evitada para impedira a hipercapnia induzida por hipoventilação.

11) Sugere-se uma meta de hematócrito de 20%-30% para a cirurgia de bypass EC-IC, uma vez que é útil para melhorar a viscosidade do sangue.

12) Recomenda-se um controle hemodinâmico rigoroso, dentro de 10-20% da pressão arterial inicial, para melhorar os resultados neurológicos pós-operatórios.

13) A hipotermia é recomendada como uma intervenção neuroprotetora para a cirurgia de bypass EC-IC direta em pacientes com doença de moyamoya.

14) A hipercapnia pode induzir o fenômeno de “roubo” na circulação cerebral em pacientes com doença de moyamoya, causando isquemia cerebral.

15) As complicações pós-operatórias mais frequentes são uma nova isquemia e a síndrome da hiperperfusão cerebral.

16) Um controle rígido da pressão arterial é muito importante para minimizar a síndrome da hiperperfusão cerebral.

17) A neuromonitorização, como o eletroencefalograma (EEG), os potenciais evocados somatossensoriais e motores (SSEPs, Somatosensory Evoked Potentials e MEPs, Motor Evoked Potentials) são monitores intraoperatórios essenciais para a cirurgia de bypass EC-IC direta em pacientes com doença de moyamoya.

18) Não existem evidências definitivas que correlacionem a utilização de um agente de manutenção anestésico específico com melhores resultados cirúrgicos.

19) Convulsões são um possível sintoma de hiperperfusão cerebral pós-operatória.

20) A observação atenta de quaisquer novos déficits neurológicos ou deterioração do estado neurológico anterior é fundamental nos cuidados pós-operatórios.